Este medicamento é destinado ao tratamento do câncer intestinal (colorretal) metastático (com metástase) em associação às fluoropirimidinas. ELOXATIN em combinação com 5-FU/FA e bevacizumabe é indicado para tratamento de primeira linha do câncer colorretal metastático. ELOXATIN em combinação com epirrubicina e 5-fluorouracil, ou em combinação com epirrubicina e capecitabina, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer gástrico (no estômago) ou câncer da junção gastroesofágica (porção terminal do esôfago até o começo do estômago), localmente avançado (inoperável) ou metastático, não tratado previamente.ELOXATIN está indicado, em combinação com fluorouracil e ácido folínico (leucovorin) (5-FU/FA) para o tratamento adjuvante de câncer colorretal em pacientes que retiraram completamente o tumor primário, reduzindo o risco de reincidência do tumor.
Não fica indicado para os pacientes em estágio II sem características de alto risco.
Antes de tomar Eloxatin
8 Quais os males que este medicamento pode me
causar?
Dizeres Legais
Profissional:
4 Contraindicações
5 Advertências e Precauções
Dizeres Legais
Possíveis reações adversas Eloxatin
As frequências das reações adversas são definidas utilizando-se a seguinte convenção: muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), raro (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), muito raro (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), não conhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis). 1- Terapia combinada de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX):
Investigações:
Muito comum
Elevação da atividade das transaminases e fosfatases alcalinas (enzimas) de leve a moderada. - Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático:
Muito comum
Anemia (diminuição do número de células vermelhas no sangue), neutropenia, trombocitopenia (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?).
- A frequência aumenta quando ELOXATIN é administrado (85 mg/m2 a cada 2 semanas) em combinação com 5fluorouracil +/- ácido folínico, quando comparado à monoterapia (administração isolada de ELOXATIN) (130 mg/m2 a cada 3 semanas), ex. anemia (80% vs 60% dos pacientes), neutropenia (70% vs 15%), trombocitopenia (80% vs 40%). - Neutropenia severa (hemoglobina < 8,0 g/dL) ou diminuição do número de plaquetas sanguíneas (plaquetas < 50 x 109/L) ocorrem com frequência similar (< 5% dos pacientes) quando ELOXATIN é administrado isoladamente ou em combinação com 5-fluorouracil (5-FU).
- Diminuição severa do número de neutrófilos no sangue (neutrófilos < 1,0 x 109/L) ocorre com maior frequência quando ELOXATIN é administrado em combinação com 5-fluorouracil (5-FU) do que quando administrado isoladamente (40% vs < 3% dos pacientes).
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Raro
Anemia hemolítica imunoalérgica e trombocitopenia (diminuição do número de células vermelhas e plaquetas no sangue em decorrência do aumento da velocidade de destruição destas células, devido a reações imunoalérgicas).
- Distúrbios do sistema nervoso
Muito comum
Sintomas neurossensorias agudos (da função da sensibilidade do sistema nervoso periférico). Estes sintomas normalmente se desenvolvem ao final de 2 horas da administração de ELOXATIN ou após algumas horas, diminuem espontaneamente dentro das próximas horas ou dias e frequentemente recorrem em ciclos subsequentes. Eles podem ser precipitados ou exacerbados pela exposição a temperaturas ou objetos frios. Estes são usualmente caracterizados por parestesia transitória (sensação anormal, e por vezes transitória, de ardor), disestesia e hipoestesia (diminuição de várias formas de sensibilidade).
Uma síndrome aguda com disestesia faringolaríngea (sensação anormal de ardor ou formigamento na faringe e na laringe) ocorre em 1-2% dos pacientes e é caracterizada por sensações subjetivas de disfalgia (dificuldade para engolir) ou dispneia ou laringoespasmo (de espasmos da laringe) broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos, sem ruídos respiratórios).
Outros sintomas ocasionalmente observados, particularmente de disfunção de nervos do crânio ou podem estar associados com os eventos mencionados acima, ou ocorrer também isoladamente, tais como: ptose (queda da pálpebra), diplopia (visão dupla), afonia (perda da fala)/disfonia (dificuldade ou dor durante a fala/rouquidão), algumas vezes descrito como paralisia nas cordas vocais, sensação anormal na língua ou disartria (dificuldade de articular as palavras), alguma vezes descrito como afasia (dificuldade em compreender ou expressar a linguagem falada), dor ocular (nos olhos)/dor facial/neuralgia do trigêmeo (dor aguda no nervo trigêmeo), redução da acuidade visual (percepção visual), distúrbios no campo visual. Além disso, foram observados os seguintes sintomas: espasmo mandibular (da mandíbula)/ espasmo muscular/ contrações musculares involuntárias/ contração espasmódica muscular (contração com espasmos)/mioclonia (contrações involuntárias e de ritmo e amplitude irregulares, seguidas por relaxamento de um músculo ou grupo de músculos), coordenação anormal/ marcha anormal/ ataxia (falta de coordenação dos movimentos)/ distúrbios de equilíbrio/ rigidez no tórax ou garganta/pressão/desconforto/dor.
Disestesia, parestesia de extremidades (formigamento ou coceira, percebida nas extremidades e sem motivo aparente) e neuropatia periférica.
A toxicidade limitante de ELOXATIN é neurológica. Isto envolve doença neuropatia sensorial periférica caracterizada por disestesia periférica e/ou parestesia acompanhada ou não por cãibras, geralmente precipitadas pelo frio (85 a 95% dos pacientes).
A duração desses sintomas, que geralmente regridem entre os ciclos de tratamento, aumenta conforme o número de ciclos. O início da dor e/ou distúrbio funcional e sua duração são indicações para ajuste na dose ou até mesmo a interrupção do tratamento (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?). Esse distúrbio funcional, que inclui dificuldade na execução de movimentos delicados, é uma possível consequência de dano sensorial. O risco de ocorrência de distúrbio funcional para uma dose cumulativa de aproximadamente 800 mg/m2 (por exemplo, 10 ciclos) é menor ou igual a 15%. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas no sistema nervoso melhoram quando o tratamento é interrompido.
Raro
Disgeusia (distúrbio do sentido gustativo).
Disartria.
Perda do reflexo do tendão profundo.
Sinal de Lhermittes (sensação de choques pelo corpo que surge quando a pessoa flexiona o pescoço). Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior Reversível (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?).
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- Distúrbios da visão
Raro
Acuidade visual reduzida transitoriamente, distúrbios do campo visual, neurite óptica (inflamação do nervo óptico).
Perda de visão transitória, reversível após interrupção do tratamento.
- Distúrbios auditivos e do labirinto
Raro
Surdez.
- Distúrbios respiratórios, do tórax e do mediastino
Muito comum
Tosse.
Comum
Soluço.
Raro
Doença pulmonar intersticial aguda, algumas vezes fatal, fibrose pulmonar (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?).
- Distúrbios do aparelho digestivo
Muito comum
Nausea (enjoo), sensação desagradável no estômago, vômito, diarreia.
Desidratação, hipocalemia, acidose metabólica, íleo paralítico e distúrbios dos rins podem estar associados à diarreia/vômitos severos, particularmente quando ELOXATIN é combinado com 5-fluorouracil (5-FU) (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Estomatite (inflamação da mucosa da boca), mucosite (inflamação dos tecidos moles da boca). Dor abdominal.
Comum
Hemorragia gastrintestinal.
Raro
Colite (inflamação do intestino grosso), incluindo diarreia pela bactéria Clostridium difficile (colite). Pancreatite (inflamação do pâncreas).
- Distúrbios da urina e dos rins
Muito raro
Necrose tubular aguda (morte aguda das células dos túbulos dos rins), nefrite intersticial aguda (inflamação aguda dos rins) e insuficiência renal aguda (redução aguda das funções dos rins).
- Distúrbios da pele
Comum
Alopecia (perda de cabelo) (< 5% dos pacientes, quando ELOXATIN é utilizado isoladamente). - Distúrbios músculo-esquelético e das cartilagens
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Muito comum
Dor nas costas. No caso de tal reação adversa, hemólise (destruição das células vermelhas do sangue), que tem sido raramente relatada, deve ser investigada.
Comum
Artralgia.
- Distúrbios metabólicos e nutricionais
Muito comum
Anorexia (diminuição ou perda da fome acompanhada por uma aversão à comida e incapacidade para comer). - Distúrbios vasculares
Muito comum
Epistaxe (sangramento nasal).
Comum
Trombose venosa profunda (formação ou presença de um coágulo sanguíneo dentro de uma veia).
Eventos tromboembólicos (relacionados à obstrução de um vaso sanguíneo devido a um coágulo de sangue na corrente sanguínea).
Hipertensão.
- Distúrbios gerais e condições no local da aplicação
Muito comum
Fadiga (cansaço).
Febre, rigidez (tremores), devido à infecção [com ou sem neutropenia febril (diminuição do número de neutrófilos no sangue, acompanhada de febre)] ou possivelmente do mecanismo imunológico (de defesa do organismo). Astenia (fraqueza).
Reações no local da injeção.
Foram relatadas reações no local da injeção incluindo dor local, rubor (vermelhidão), edema (inchaço) e trombose (formação de coágulos sanguíneos).
O extravasamento também pode resultar em dor local e inflamação, que podem ser severas e levar à complicações incluindo necrose (morte celular), especialmente quando ELOXATIN é administrado através de uma veia periférica.
- Distúrbios do sistema de defesa do organismo
Muito comum
Reações alérgicas como: rash cutâneas (vermelhidão na pele), particularmente urticária (erupções na pele que causam coceira), conjuntivite, rinite.
Comum
Reações anafilática (alérgicas) incluindo broncoespasmo, angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas), hipotensão, sensação de dor no peito e choque anafilático.
- Distúrbios do fígado e da bile
Muito raro
Síndrome de obstrução hepática sinusoidal (doença oclusiva das veias do fígado), também conhecida como doença veno-oclusiva do fígado ou manifestações patológicas relacionadas como distúrbio hepático, incluindo peliose hepática (doença vascular do fígado), hiperplasia regenerativa nodular (alteração que ocorre no fígado), fibrose perisinusoidal (cicatrizes no fígado). As manifestações clínicas podem ser hipertensão portal e/ou elevação das transaminases (enzimas).
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Experiência pós-comercialização com frequência desconhecida:
- Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático
Síndrome hemolítica urêmica (doença caracterizada por anemia e insuficiência do rim).
- Distúrbios do sistema nervoso
Convulsão.
Laringoespasmo (espasmos da laringe).
2- Terapia combinada de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX) e bevacizumabe:
A segurança do primeiro tratamento dos pacientes com câncer colorretal com metástases com a combinação de oxaliplatina, 5-FU/FA e bevacizumabe foi avaliada em 71 pacientes (estudo TREE).
Além dos efeitos colaterais esperados com o regime de tratamento FOLFOX, os efeitos colaterais relatados com a combinação de FOLFOX/bevacizumabe foram hemorragia (sangramento) (45,1%; formas graves: 2,8%), proteinúria (presença de proteína aumentada na urina) (11,3%; formas graves: 0%), comprometimento de dificuldade de cicatrização de ferida (5,6%), perfuração gastrintestinal (4,2%) e hipertensão (1,4%; formas graves: 1,4%). Neste mesmo estudo, o regime mFOLFOX levou a uma maior incidência de neutropenia de formas graves, porém uma menor incidência de toxicidade gastrintestinal em relação aos outros dois regimes. Ocorreram poucos casos de neutropenia febril observados nos braços (de 0 2% para o regime semanal e a cada 3 semanas até 4% e 3% para o regime mFOLFOX e mFOLFOX + bevacizumabe, respectivamente).
Os resultados deste estudo demonstraram a incidência de parestesia, disestesia, de formas graves de 11% com o tratamento utilizando oxaliplatina associada ao bevacizumabe, tanto para os pacientes que receberam 5-FU, quanto para os pacientes que receberam capecitabina
De acordo com os resultados do estudo NO16966, os efeitos colaterais ocorridos com o tratamento em combinação com o bevacizumabe foram: neutropenia (37%) e trombocitopenia (13%).
O estudo NO16966 não reportou separadamente as taxas de neuropatia periférica observadas com o uso de tratamento com oxaliplatina combinada ao bevacizumabe.
Para informações mais detalhadas sobre a segurança de bevacizumabe, consulte a bula correspondente do produto. 3- Terapia combinada de oxaliplatina, epirrubicina e 5-FU (EOF) ou oxaliplatina, epirrubicina e capecitabina (EOX) reações adversas todos os graus e Graus 3/4:
- Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático
Muito comum
Neutropenia (EOF: 68,4%, G3/4: 29,9%; EOX: 62,9%, G3/4: 27,6%)
Anemia (EOF: 65,8%; EOX: 64,2%)
Trombocitopenia (EOF: 13,4%; EOX: 21,1%)
Neutropenia febril (EOF: 11,5%)
Comum
Anemia (EOF G3/4: 6,5%; EOX G3/4: 8,6%)
Trombocitopenia (EOF G3/4: 4,3%; EOX G3/4: 5,2%)
Neutropenia febril (EOF G3/4: 8,5%; EOX: 9,8%, G3/4: 7,8%)
- Distúrbios do sistema nervoso
Muito comum
Neuropatia periférica (EOF: 79,6%; EOX: 83,7%)
Comum
Neuropatia periférica (EOF G3/4: 8,4%; EOX G3/4: 4,4%)
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- Distúrbios vasculares
Comum
Tromboembolismo sanguínea (EOF: 7,7%; EOX: 7,5%)
- Distúrbios gastrintestinais
Muito comum
Nausea e vômitos (EOF: 83,1%, G3/4: 13,8%; EOX: 78,9%, G3/4: 11,4%)
Diarreia (EOF: 62,7%, G3/4: 10,7%; EOX: 61,7%, G3/4: 11,9%)
Estomatite (EOF: 44,4%; EOX: 38,1%)
Comum
Estomatite (EOF G3/4: 4,4%; EOX G3/4: 2,2%)
- Distúrbios nos tecidos cutâneo e subcutâneo
Muito comum
Alopecia (EOF: 75,4%, G2: 27,7%; EOX: 74,2%, G2: 28,8%)
Eritrodisestesia palmo-plantar (Síndrome mão-pé) (EOF: 28,9%; EOX: 39,3%)
Comum
Eritrodisestesia palmo-plantar (EOF G3/4: 2,7%; EOX G3/4: 3,1%).
- Distúrbios gerais e condições no local da aplicação
Muito comum
Letargia (sonolência aumentada) (EOF: 90,2%, G3/4: 12,9%; EOX: 96,1%, G3/4: 24,9%).
Para informações mais detalhadas sobre a segurança de epirrubicina, 5-FU e capecitabina, consulte as bulas dos produtos. Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
Não se conhece antídoto específico para ELOXATIN. Pode ser esperado um aumento da intensidade dos efeitos colaterais, em caso de superdose. Deve ser iniciado o monitoramento dos parâmetros sanguíneos e deve ser administrado tratamento para alívio dos sintomas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. DIZERES LEGAIS
Conservação Eloxatin
ELOXATIN deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da luz. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após preparado manter entre + 2°C e + 8°C por até 48 horas ou manter a + 25°C por 24 horas. Características do medicamento
ELOXATIN apresenta-se como uma solução límpida e incolor, contida em frasco-ampola.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.