Advertências e Precauções:
Neste informativo, estão descritas várias situações em que o uso do contraceptivo
oral deve ser descontinuado, ou em que pode haver diminuição da sua eficácia.
Nestas situações, deve-se evitar a relação sexual ou, então, utilizar adicionalmente
métodos contraceptivos não-hormonais como, por exemplo, preservativo ou outro
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método de barreira. Não utilize os métodos da tabelinha (do ritmo ou Ogino-Knaus)
ou da temperatura. Esses métodos podem falhar, pois os contraceptivos hormonais
modificam as variações de temperatura e do muco cervical que ocorrem durante o
ciclo menstrual normal.
Gynera, como todos os demais contraceptivos orais, não protege contra infecções
causadas pelo HIV (AIDS), nem contra qualquer outra doença sexualmente
transmissível.
É recomendável consultar o médico regularmente para que ele possa realizar os
exames clínico geral e ginecológico de rotina e confirmar se o uso de Gynera® pode
ser continuado.
O uso de contraceptivo combinado requer cuidadosa supervisão médica na presença
das condições descritas abaixo. Essas condições devem ser comunicadas ao médico
antes do início do uso de Gynera:
fumo; diabetes; excesso de peso; pressão alta; alteração na válvula cardíaca ou
alteração do batimento cardíaco; inflamação das veias (flebite superficial); veias
varicosas; qualquer familiar direto que já teve um coágulo (trombose nas pernas,
pulmões (embolia pulmonar) ou qualquer outra parte do corpo), ataque cardíaco ou
derrame em familiar jovem; enxaqueca; epilepsia (veja item Gynera e outros
medicamentos); você ou algum familiar direto tem, ou já apresentou, níveis altos de
colesterol ou triglicérides (um tipo de gordura) no sangue; algum familiar direto que
tem ou já teve câncer de mama; doença do fígado ou da vesícula biliar; doença de
Crohn ou colite ulcerativa (doença inflamatória crônica do intestino); lúpus
eritematoso sistêmico (doença do sistema imunológico); síndrome hemolíticourêmica (alteração da coagulação sanguínea que causa insuficiência renal); anemia falciforme; condição que tenha ocorrido pela primeira vez, ou piorado, durante a
gravidez ou uso prévio de hormônios sexuais como, por exemplo, perda de audição,
porfiria (doença metabólica), herpes gestacional (doença de pele) e coreia de
Sydenham (doença neurológica); tem, ou já apresentou, cloasma (pigmentação
marrom-amarelada da pele, especialmente a do rosto). Nesse caso, evite a exposição
excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta; angioedema hereditário (estrogênios
exógenos podem induzir ou intensificar os seus sintomas). Consulte seu médico
imediatamente se você apresentar sintomas de angioedema, tais como: inchaço do
rosto, língua e/ou garganta, dificuldade para engolir ou urticária junto com
dificuldade para respirar.
Se algum destes casos ocorrer pela primeira vez, reaparecer ou agravar-se enquanto
estiver tomando contraceptivo, consulte seu médico.
Contraceptivos e a trombose
A trombose é a formação de um coágulo que pode interromper a passagem do
sangue nos vasos. Algumas vezes a trombose ocorre nas veias profundas das pernas
(trombose venosa profunda). O tromboembolismo venoso (TEV) pode se
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desenvolver se você estiver tomando ou não uma pílula. Ele também pode ocorrer se
você estiver grávida. Se este coágulo desprender-se das veias onde foi formado, ele
pode se deslocar para as artérias pulmonares, causando a embolia pulmonar. Os
coágulos também podem ocorrer muito raramente nos vasos sanguíneos do coração
(causando o ataque cardíaco). Os coágulos ou a ruptura de um vaso no cérebro
podem causar o derrame.
Estudos de longa duração sugerem que pode existir uma ligação entre o uso de pílula
(também chamada de contraceptivo oral combinado ou pílula combinada, pois
contém dois diferentes tipos de hormônios femininos chamados estrogênios e
progestógenos) e um risco aumentado de coágulos arteriais e venosos, embolia,
ataque cardíaco ou derrame. A ocorrência destes eventos é rara.
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso é mais elevado durante o
primeiro ano de uso. Este aumento no risco está presente em usuárias de primeira
vez de contraceptivo combinado e em usuárias que estão voltando a utilizar o mesmo
contraceptivo combinado utilizado anteriormente ou outro contraceptivo combinado
(após 4 semanas ou mais sem utilizar pílula). Dados de um grande estudo sugerem
que o risco aumentado está principalmente presente nos 3 primeiros meses.
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso em usuárias de pílulas contendo
baixa dose de estrogênio (<0,05 mg de etinilestradiol) é duas a três vezes maior que
em não usuárias de COCs, que não estejam grávidas e permanece menor do que o
risco associado à gravidez e ao parto.
Muito ocasionalmente, eventos tromboembólicos arteriais ou venosos podem causar
incapacidade grave permanente, podendo provocar risco para a vida da paciente ou
podendo inclusive ser fatais.
O tromboembolismo venoso se manifesta como trombose venosa profunda e/ou
embolia pulmonar e pode ocorrer durante o uso de qualquer contraceptivo
hormonal combinado.
Em casos extremamente raros, os coágulos também podem ocorrer em outras partes
do corpo incluindo fígado, intestino, rins, cérebro ou olhos.
Se ocorrer qualquer um dos eventos mencionados a seguir, interrompa o uso da
pílula e contate seu médico imediatamente se notar sintomas de:
- trombose venosa profunda, tais como: inchaço de uma perna ou ao longo de uma
veia da perna, dor ou sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando
você estiver em pé ou andando, sensação aumentada de calor na perna afetada,
vermelhidão ou descoloramento da pele da perna;
- embolia pulmonar, tais como: início súbito de falta inexplicável de ar ou respiração
rápida, tosse de início abrupto que pode levar a tosse com sangue, dor aguda no
peito que pode aumentar com a respiração profunda, ansiedade, tontura grave ou
vertigem, batimento cardíaco rápido ou irregular. Alguns destes sintomas (por
exemplo, falta de ar, tosse) não são específicos e podem ser erroneamente
interpretados como eventos mais comuns ou menos graves (por exemplo, infecções
do trato respiratório);
- tromboembolismo arterial (vaso sanguíneo arterial bloqueado por um coágulo que
se deslocou)
- derrame, tais como: diminuição da sensibilidade ou da força motora
afetando, de forma súbita a face, braço ou perna, especialmente em um lado do
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corpo, confusão súbita, dificuldade para falar ou compreender; dificuldade
repentina para enxergar com um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para
caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação, dor de cabeça repentina,
intensa ou prolongada, sem causa conhecida, perda de consciência ou desmaio, com
ou sem convulsão;
- coágulos bloqueando outros vasos arteriais, tais como: dor súbita, inchaço e
ligeira coloração azulada (cianose) de uma extremidade, abdome agudo;
- ataque cardíaco, tais como: dor, desconforto, pressão, peso, sensação de
aperto ou estufamento no peito, braço ou abaixo do esterno; desconforto que se
irradia para as costas, mandíbula, garganta, braços, estômago; saciedade, indigestão
ou sensação de asfixia, sudorese, náuseas, vômitos ou tontura, fraqueza extrema,
ansiedade ou falta de ar, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares.
Seu médico irá verificar se, por exemplo, você possui um risco maior de desenvolver
trombose devido a combinação de fatores de risco ou talvez um único fator de risco
muito alto. No caso de uma combinação de fatores de risco, o risco pode ser mais
alto que uma simples adição de dois fatores individuais. Se o risco for muito alto, seu médico não irá prescrever o uso da pílula (veja item Quando não devo usar este
medicamento?).
O risco de coágulo arterial ou venoso (por exemplo, trombose venosa profunda,
embolia pulmonar, ataque cardíaco) ou derrame aumenta:
- com a idade;
- se você estiver acima do peso;
- se qualquer familiar direto seu teve um coágulo (trombose nas pernas, pulmão
(embolia pulmonar) ou qualquer outra parte do corpo), ataque cardíaco ou derrame
em idade jovem, ou se você ou qualquer familiar tiver ou suspeitar de predisposição
hereditária. Neste caso você deve ser encaminhada a um especialista antes de decidir
pelo uso de qualquer contraceptivo hormonal combinado. Certos fatores sanguíneos
que podem sugerir tendência para trombose venosa ou arterial incluem resistência a
proteína C ativada, hiper-homocisteinemia, deficiência de antitrombina III, proteína
C e proteína S, anticorpos antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina,
anticoagulante lúpico);
- com imobilização prolongada (por exemplo, durante o uso de gessos ou talas em
sua (s) perna (s)), cirurgia de grande porte, qualquer intervenção cirúrgica em
membros inferiores ou trauma extenso. Informe seu médico. Nestas situações, é
aconselhável descontinuar o uso da pílula - em casos de cirurgia programada você
deve descontinuar o uso pelo menos 4 semanas antes e não reiniciá-lo até, pelo
menos, duas semanas após o total restabelecimento;
- tabagismo (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se
ainda maior, especialmente em mulheres com idade superior a 35 anos). Descontinue
o consumo de cigarros durante o uso de pílula, especialmente se tem mais de 35 anos
de idade;
- se você ou alguém de sua família tem ou teve altos níveis de colesterol ou
triglicérides;
- se você tem pressão alta. Se você desenvolver pressão alta durante o uso de pílula,
seu médico poderá pedir que você descontinue o uso;
- se você tem enxaqueca;
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- se você tem distúrbio da válvula do coração ou certo tipo de distúrbio do ritmo
cardíaco.
Imediatamente após o parto, as mulheres têm risco aumentado de formação de
coágulos, portanto pergunte ao seu médico quando você poderá iniciar o uso de
pílula combinada após o parto.
Contraceptivos e o câncer
O câncer de mama é diagnosticado com frequência um pouco maior entre as
usuárias dos contraceptivos orais, mas não se sabe se esse aumento é devido ao uso
do contraceptivo. Pode ser que esta diferença esteja associada à maior frequência
com que as usuárias de contraceptivos orais consultam seus médicos. O risco de
câncer de mama desaparece gradualmente após a descontinuação do uso do
contraceptivo hormonal combinado. É importante examinar as mamas
regularmente e contatar o médico se você sentir qualquer caroço nas mamas. Em
casos raros, foram observados tumores benignos de fígado e, mais raramente,
tumores malignos de fígado nas usuárias de contraceptivos orais. Em casos isolados,
estes tumores podem causar hemorragias internas com risco para a vida da
paciente. Em caso de dor abdominal intensa, consulte o seu médico imediatamente.
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente por
HPV (papilomavírus humano). Alguns estudos indicaram que o uso prolongado de
contraceptivos orais pode contribuir para este risco aumentado, mas continua
existindo controvérsia sobre a extensão em que esta ocorrência possa ser atribuída
aos efeitos concorrentes, por exemplo, da realização de exame cervical e do
comportamento sexual, incluindo a utilização de contraceptivos de barreira.Os
tumores mencionados acima podem provocar risco para a vida da paciente ou
podem ser fatais
Gynera, a gravidez e a amamentação
Gynera não deve ser usado quando há suspeita de gravidez ou durante a gestação.
Se suspeitar da possibilidade de estar grávida durante o uso de Gynera consulte seu
médico o mais rápido possível. Entretanto, estudos epidemiológicos abrangentes não
revelaram risco aumentado de malformações congênitas em crianças nascidas de
mulheres que tenham utilizado COC antes da gestação. Também não foram
verificados efeitos teratogênicos decorrentes da ingestão acidental de COCs no início
da gestação.
Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou
anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que
qualquer benefício possível para a paciente) Este medicamento não deve ser
utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.
De modo geral, o uso de Gynera durante a amamentação não é recomendado. Se
desejar tomar contraceptivo oral durante a amamentação, converse primeiramente
com seu médico.
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Gynera e outros medicamentos
O uso de alguns medicamentos pode exercer uma influência nos níveis sanguíneos
dos contraceptivos orais, reduzindo sua eficácia ou pode causar sangramento
inesperado. Estes incluem:
- medicamentos usados para o tratamento de:
- epilepsia (p.ex., primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina,
oxcarbazepina, topiramato, felbamato);
- tuberculose (p.ex., rifampicina);
- AIDS e Hepatite C (também chamados de inibidores das proteases e
inibidores não nucleosídios da transcriptase reversa) e outras infecções
(griseofulvina);
- medicamentos contendo Erva de São João (usada principalmente para o
tratamento de estados depressivos).
Os contraceptivos orais também podem interferir na eficácia de outros
medicamentos, por exemplo, medicamentos contendo ciclosporina, ou o antiepilético lamotrigina. Testes laboratoriais
Se você precisar fazer algum exame de sangue ou outro teste laboratorial, informe
ao seu médico ou ao laboratório que você está tomando Gynera, pois os
contraceptivos orais podem afetar os resultados de alguns exames.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não foram conduzidos estudos e não foram observados efeitos sobre a habilidade de
dirigir veículos ou operar máquinas em usuárias de COCs.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.
Também informe que está tomando Gynera a qualquer outro médico ou dentista
que venha a lhe prescrever outro medicamento. Pode ser necessário o uso adicional
de um método contraceptivo e, neste caso, seu médico lhe dirá por quanto tempo
deverá usá-lo.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela
em portadores de diabetes.
Como tomar Gynera
Quando usado corretamente, o índice de falha é de aproximadamente 1% ao ano (uma
gestação a cada 100 mulheres por ano de uso). O índice de falha pode aumentar quando
há esquecimento de tomada das drágeas ou quando estas são tomadas incorretamente, ou
ainda em casos de vômitos dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de uma drágea ou
diarreia intensa, bem como interações medicamentosas.
Siga rigorosamente o procedimento indicado, pois o não-cumprimento pode ocasionar
falhas na obtenção dos resultados.
A cartela de Gynera® contém 21 drágeas. No verso da cartela encontra-se indicado o dia
da semana no qual a drágea deve ser ingerida. Tome uma drágea por dia,
aproximadamente à mesma hora, com auxílio de um pouco de líquido se necessário. Siga
a direção das flechas, seguindo a ordem dos dias da semana, até que tenha tomado todas
as 21 drágeas. Terminadas as drágeas da cartela, realize uma pausa de 7 dias. Nesse
período, cerca de 2 a 3 dias após a ingestão da última drágea de Gynera, deve ocorrer
sangramento semelhante ao menstrual (sangramento por privação hormonal). Inicie nova
cartela no oitavo dia, independentemente de ter cessado ou não o sangramento. Isto
significa que, em cada mês, estará sempre iniciada uma nova cartela no mesmo dia da
semana que a cartela anterior e que ocorrerá o sangramento por privação mais ou menos
nos mesmos dias da semana.
Início do uso de Gynera
- Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior
Inicie o uso de Gynera® no primeiro dia de menstruação, ou seja, tome a drágea indicada com o dia da semana correspondente ao primeiro dia de sangramento. Por exemplo, se a
sua menstruação iniciar na sexta-feira, tome a drágea indicada sexta-feira no verso da
cartela, seguindo a ordem dos dias. A ação contraceptiva de Gynera inicia-se
imediatamente. Não é necessário utilizar adicionalmente outro método contraceptivo.
- Mudando de outro contraceptivo oral combinado, anel vaginal ou adesivo
transdérmico (contraceptivo) para Gynera®
Inicie a tomada de Gynera® após o término da cartela do contraceptivo que estava
tomando. Isso significa que não haverá pausa entre as cartelas. Se o contraceptivo que
estava tomando apresenta comprimidos inativos, ou seja, sem princípio ativo, inicie a
tomada de Gynera® após a ingestão do último comprimido ativo do contraceptivo. Caso
não saiba diferenciar os comprimidos ativos dos inativos, consulte seu médico.
O uso de Gynera® também poderá ser iniciado mais tarde, no máximo até o dia seguinte
após o intervalo de pausa do contraceptivo que estava sendo utilizado ou no dia seguinte após ter tomado o último comprimido inativo do contraceptivo anterior. Se você estiver
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mudando de anel vaginal ou adesivo transdérmico, deve começar preferencialmente no
dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Se seguir essas instruções, não será necessário utilizar adicionalmente um outro método contraceptivo.
- Mudando da minipílula para Gynera
Nesse caso, deve-se descontinuar o uso da minipílula e iniciar a tomada de Gynera no
dia seguinte, no mesmo horário. Adicionalmente, utilize um método contraceptivo de
barreira (por exemplo, preservativo) caso tenha relação sexual nos 7 primeiros dias de uso de Gynera.
- Mudando de contraceptivo injetável, implante ou (Sistema Intrauterino (SIU) com
liberação de progestógeno para Gynera
Inicie o uso de Gynera na data prevista para a próxima injeção ou no dia de extração do implante ou do SIU. Adicionalmente, utilize um método contraceptivo de barreira (por
exemplo, preservativo) caso tenha relação sexual nos 7 primeiros dias de uso de Gynera. - Gynera e o pós-parto
No pós-parto, seu médico poderá aconselhá-la a esperar por um ciclo menstrual normal
antes de iniciar o uso de Gynera. Às vezes, o uso de Gynera pode ser antecipado com o
consentimento do médico. Se após o parto você teve relação sexual antes de iniciar o uso de Gynera, você precisar ter certeza de que não está grávida ou esperar até o próximo
período menstrual. Se estiver amamentando, discuta primeiramente com seu médico.
- Gynera e o pós-aborto
Consulte seu médico.
Informações adicionais para populações especiais
- Crianças
Gynera® é indicado apenas para uso após a menarca (primeira menstruação).
- Pacientes idosas
Gynera® não é indicado para uso após a menopausa.
- Pacientes com insuficiência hepática
Gynera® é contraindicado em mulheres com doença hepática grave. Veja itens Quando
não devo usar este medicamento? e O que devo saber antes de usar este
medicamento?.
- Pacientes com insuficiência renal
Fale com seu médico. Dados disponíveis não sugerem alteração no tratamento desta
população de pacientes.
O que devo fazer em caso de distúrbios gastrintestinais, como vômitos ou
diarreia intensa?
Se ocorrerem vômitos ou diarreia intensa, as substâncias ativas da drágea podem não ter sido absorvidas completamente. Se ocorrerem vômitos no período de 3 a 4 horas após a
ingestão da drágea, é como se tivesse esquecido de tomá-la. Portanto, deve-se seguir o
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mesmo procedimento indicado no item O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
este medicamento?. Consulte seu médico em quadros de diarreia intensa.
O que devo fazer em caso de sangramento inesperado?
Como ocorre com todos os contraceptivos orais, pode surgir, durante os primeiros meses
de uso, sangramento intermenstrual (gotejamento ou sangramento de escape), isto é,
sangramento fora da época esperada, podendo ser necessário o uso de absorventes
higiênicos. Deve-se continuar a tomar as drágeas, pois, em geral, o sangramento
intermenstrual cessa espontaneamente, uma vez que seu organismo tenha se adaptado ao
contraceptivo oral (geralmente, após 3 meses de tomada das drágeas). Caso o
sangramento não cesse, torne-se mais intenso ou reinicie, consulte o seu médico.
O que fazer se não ocorrer sangramento?
Se todas as drágeas foram tomadas sempre no mesmo horário, não houve vômito, diarreia
intensa ou uso concomitante de outros medicamentos, é pouco provável que você esteja
grávida. Continue tomando Gynera normalmente.
Caso não ocorra sangramento por dois meses seguidos, você pode estar grávida. Consulte
o seu médico imediatamente. Não inicie nova cartela de Gynera® até que a suspeita de
gravidez seja afastada pelo seu médico. Neste período use medidas contraceptivas nãohormonais. Quando posso descontinuar o uso de Gynera?
O uso de Gynera pode ser descontinuado a qualquer momento. Porém, não o faça sem o
conhecimento do seu médico.
Se você não deseja engravidar após descontinuar o uso de Gynera, consulte o seu
médico para que ele lhe indique outro método contraceptivo.
Se você desejar engravidar, é recomendável que espere por um ciclo menstrual natural.
Converse com o seu médico
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Se houver um atraso de menos de 12 horas do horário habitual, a proteção contraceptiva
de Gynera é mantida. Tome a drágea esquecida assim que se lembrar e tome a próxima
drágea no horário habitual.
Se houver um atraso de mais de 12 horas do horário habitual, a proteção contraceptiva de Gynera pode ficar reduzida, especialmente se ocorrer o esquecimento da tomada no
começo ou no final da cartela. Veja abaixo como proceder em cada caso específico.
- Esquecimento de 1 drágea na primeira semana de uso
Tome a drágea esquecida assim que se lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar duas
drágeas de uma só vez) e continue a tomar as próximas drágeas no horário habitual.
Utilize método contraceptivo adicional (método de barreira - por exemplo, preservativo) durante os próximos 7 dias. Se teve relação sexual na semana anterior ao esquecimento da 11
tomada da drágea, há possibilidade de engravidar. Comunique o fato imediatamente ao
seu médico.
- Esquecimento de 1 drágea na segunda semana de uso
Tome a drágea esquecida assim que se lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar duas
drágeas de uma só vez) e continue a tomar as próximas drágeas no horário habitual. A
proteção contraceptiva de Gynera está mantida. Não é necessário utilizar método
contraceptivo adicional.
- Esquecimento de 1 drágea na terceira semana de uso
Escolha uma das duas opções abaixo, sem a necessidade de utilizar método contraceptivo
adicional:
1) Tome a drágea esquecida assim que se lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar duas drágeas de uma só vez) e continue a tomar as próximas drágeas no horário habitual. Inicie a nova cartela assim que terminar a atual, sem que haja pausa entre uma cartela e
outra. É possível que o sangramento ocorra somente após o término da segunda cartela.
No entanto, pode ocorrer sangramento do tipo gotejamento ou de escape enquanto estiver
tomando as drágeas.
2) Deixe de tomar as drágeas da cartela atual, faça uma pausa de 7 dias ou menos,
contando inclusive o dia no qual esqueceu de tomar a drágea e inicie uma nova
cartela. Caso deseje manter o mesmo dia da semana para início de tomada, a pausa pode
ser menor do que 7 dias. Por exemplo: se a cartela foi iniciada em uma quarta-feira e você esqueceu de tomar a drágea na sexta-feira da última semana, pode iniciar a nova cartela na quarta-feira da semana seguinte ao esquecimento, praticando, desta forma, uma pausa
de apenas 5 dias. Veja esquema ilustrativo abaixo:
Exemplo em caso de esquecimento:
Domingo
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Início da cartela atual
(2º dia)
(3º dia)
(4º dia)
(1ª drágea 1º dia)
(5º dia)
(6º dia)
(7º dia)
(8º dia)
(9º dia)
(10º dia)
(11º dia)
(12º dia)
(13º dia)
(14º dia)
(15º dia)
(16º dia)
(17º dia)
(18º dia)
Esquecimento de
Pausa
tomada da drágea
(19º dia)
(20º dia)
(21º dia)
Início da nova cartela
Pausa
Pausa
Pausa
(1ª drágea 1º dia)
Mais de 1 drágea esquecida
Se mais de uma drágea de uma mesma cartela for esquecida, consulte seu médico. Quanto
mais drágeas sequenciais forem esquecidas, menor será o efeito contraceptivo.
Se não ocorrer sangramento por privação hormonal (semelhante à menstruação) no
intervalo de pausa de 7 dias, pode ser que esteja grávida. Consulte seu médico antes de iniciar uma nova cartela.
12
Mais de 1 drágea esquecida
de uma mesma cartela.
Consulte seu
médico.
Esqueceu-se de iniciar a
cartela
Sim
Semana 1
Teve relação sexual na
semana anterior ao
esquecimento da tomada da
drágea.
Não
- tome a drágea esquecida;
- utilize métodos contraceptivos adicionais
durante 7 dias;
- continue tomando todas as drágeas da cartela
até finalizá-la.
1 drágea esquecida (mais
de 12 horas após o
horário
de
tomada
habitual).
Semana 2
- tome a drágea esquecida;
- continue tomando todas as drágeas da cartela
até finalizá-la.
- tome a drágea esquecida;
- continue tomando todas as drágeas da cartela
até finalizá-la;
- inicie uma nova cartela sem fazer a pausa de
7 dias.
ou
Semana 3
- pare de tomar as drágeas;
- faça uma pausa (não mais que 7 dias,
incluindo o dia do esquecimento);
- inicie uma nova cartela.
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Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou
cirurgião-dentista.
Possíveis reações adversas Gynera
Como ocorre com todo medicamento, podem surgir reações desagradáveis com o uso
de Gynera.
Reações graves
As reações graves associadas ao uso do contraceptivo, assim como os sintomas
relacionados, estão descritos nos itens O que devo saber antes de usar este
medicamento?, Contraceptivos e a trombose e Contraceptivos e o câncer. Leia
estes itens com atenção e não deixe de conversar com o seu médico em caso de
dúvidas, ou imediatamente quando achar apropriado.
Outras possíveis reações
As seguintes reações têm sido observadas em usuárias de contraceptivos orais
combinados:
- Reações adversas comuns (entre 1 e 10 em cada 100 usuárias podem ser afetadas):
náuseas, dor abdominal, aumento de peso corporal, dor de cabeça, depressão ou
alterações de humor, dor nas mamas incluindo hipersensibilidade.
- Reações adversas incomuns (entre 1 e 10 em cada 1.000 usuárias podem ser
afetadas): vômitos, diarreia, retenção de líquido, enxaqueca, diminuição do desejo
sexual, aumento do tamanho das mamas, erupção cutânea, urticária.
- Reações adversas raras (entre 1 e 10 em cada 10.000 usuárias podem serafetadas):
intolerância a lentes de contato, reações alérgicas (hipersensibilidade), diminuição
de peso corporal, aumento do desejo sexual, secreção vaginal, secreção nas mamas,
eritema nodoso ou multiforme (doenças de pele).
Foram relatadas as seguintes reações adversas graves em mulheres que utilizam
COC (Estas reações estão descritas no item O que devo saber antes de usar este
medicamento?):
- distúrbios tromboembólicos arteriais e venosos;
- derrame;
- pressão alta;
- hipertrigliceridemia (aumento de gordura no sangue);
- alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica à insulina; - tumores de fígado (benignos e malignos);
- alteração das funções do fígado;
- cloasma;
- em mulheres com angioedema hereditário (caracterizado com inchaço repentino,
por exemplo, dos olhos, boca, garganta, etc), estrogênios exógenos, podem induzir ou
intensificar os sintomas do angioedema;
- ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não
é conclusiva: icterícia (pigmentação amarelada da pele) e/ou prurido relacionado à
colestase (fluxo biliar bloqueado); formação de cálculos biliares, uma condição
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metabólica chamada de porfiria, lúpus eritematoso sistêmico (uma doença crônica
autoimune), síndrome hemolítico urêmica, uma condição neurológica chamada
Coreia de Sydenham, herpes gestacional (um tipo de condição de pele que ocorre
durante a gravidez), otosclerose relacionada à perda de audição; doença de Cronh,
colite ulcerativa, câncer cervical.
A frequência de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias de
CO. Como o câncer de mama é raro em mulheres abaixo de 40 anos o aumento do
risco é pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama. A causalidade com
uso de COC é desconhecida.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através
do seu serviço de atendimento.
Em especial se essas reações forem graves ou persistentes, ou se houver mudança no
seu estado de saúde que possa estar relacionada ao uso de Gynera.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não foram observados efeitos nocivos graves após a ingestão de várias drágeas de
Gynera® de uma única vez. Caso isto ocorra, podem aparecer náuseas, vômitos ou
sangramento vaginal. Se a ingestão acidental ocorrer com uma criança, consulte o
médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para
0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
MS 1.7056.0075
Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura
CRF-SP nº 16532
Fabricado por:
Schering do Brasil, Química e Farmacêutica Ltda.
São Paulo - SP
Registrado por:
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - Socorro
04779-900 - São Paulo - SP
C.N.P.J. nº 18.459.628/0001-15
Indústria Brasileira
www.bayerhealthcare.com.br
SAC 0800 7021241
sac@bayer.com
Conservação Gynera
MEDICAMENTO?
O medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger
da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
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Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Características Organolépticas
Drágeas de cor branca, sem cheiro (odor) ou gosto característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo."
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças..