MEGESTAT é indicado para o tratamento paliativo do câncer de mama avançado.
Antes de tomar Megestat
O uso de MEGESTAT em pacientes com câncer de mama metastático (ou seja, aquele que se espalhou para outras partes do corpo) ou recorrente deve ser monitorado de perto e com frequência.
Não é recomendado que você utilize MEGESTAT em outros tipos de câncer que não o de mama. Caso você já tenha apresentado tromboflebite (inflamação de uma veia decorrente de um coágulo sanguíneo), deve utilizar MEGESTAT com cautela.
Exacerbação de diabetes preexistente com maior necessidade de uso de insulina foi relatada com o uso associado de MEGESTAT.
Gravidez e Lactação
O uso de progestagênicos durante os primeiros quatro meses de gravidez não é recomendado. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Se você estiver fazendo uso de MEGESTAT, deve utilizar métodos contraceptivos para evitar a gravidez, pois há riscos potenciais ao feto.
Você não deve utilizar MEGESTAT se estiver grávida ou amamentando, exceto sob orientação médica. A amamentação deve ser interrompida durante o tratamento com MEGESTAT devido ao risco de eventos adversos ao recém-nascido.
Uso em crianças
A segurança e eficácia do uso em crianças não foram estabelecidas.
Uso em Idosos
Não há dados suficientes de estudos clínicos com acetato de megestrol envolvendo pacientes com 65 anos de idade ou mais. Em geral, deve-se ter cuidado ao escolher a dose para um paciente idoso, pois essa população apresenta mais frequentemente disfunção hepática (do fígado), renal (dos rins) ou cardíaca (do coração), doenças associadas e usa outros medicamentos ao mesmo tempo.
O acetato de megestrol é substancialmente excretado pelos rins, e, portanto, o risco de reações tóxicas pode ser maior em pacientes com problemas nos rins.
Efeitos na habilidade de dirigir e/ou operar máquinas
Não são conhecidos os efeitos do acetato de megestrol com relação à habilidade de dirigir ou operar máquinas.
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Carcinogênese, mutagênese e fertilidade
A relação da ocorrência de tumores em humanos causada por MEGESTAT não é conhecida, mas a razão risco-benefício deve ser considerada na administração de MEGESTAT.
Alguns estudos de fertilidade e reprodução em animais que receberam altas doses de acetato de megestrol mostraram um efeito feminilizante reversível em fetos do sexo masculino.
Diversos relatos sugerem uma relação entre a exposição intrauterina a medicamentos desta classe terapêutica no primeiro trimestre da gravidez e anormalidades nos genitais em fetos de ambos os sexos. O risco de hipospadias (má-formação congênita do canal condutor da urina), que na população geral ocorre em 5 a 8 a cada 1000 nascimentos de bebês do sexo masculino, pode ser aproximadamente dobrado com a exposição a esta classe de fármacos. Não há dados suficientes para quantificar o risco da exposição a fetos do sexo feminino, porém algumas destas substâncias induzem à leve masculinização da genitália externa destes fetos. Interações medicamentosas
Não são conhecidas informações sobre interações com outros medicamentos ou alimentos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Como tomar Megestat
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Posologia
MEGESTAT comprimidos é indicado para o tratamento de câncer de mama, sendo recomendada a seguinte dose: 160 mg/dia (1 comprimido/dia).
É recomendado um período de pelo menos dois meses de tratamento contínuo.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Para segurança e eficácia desta apresentação, MEGESTAT não deve ser administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via oral.
Possíveis reações adversas Megestat
Aumento de peso
Pacientes com câncer poderão apresentar aumento de peso durante o tratamento com acetato de megestrol. Esta reação adversa está associada ao aumento de apetite.
Fenômenos Tromboembólicos (do sistema circulatório)
Com o uso de MEGESTAT você poderá apresentar
tromboflebite (inflamação dos vasos) e embolia
pulmonar (obstrução da artéria pulmonar - fatal em alguns casos).
Outras reações adversas
Você também pode apresentar náuseas (enjoo), vômitos, edema (inchaço), sangramento espontâneo do útero, dispneia (falta de ar), dor, insuficiência cardíaca, hipertensão (pressão alta), fogachos (ondas de calor no corpo), alteração do humor, faces cushingóides (inchaço no rosto), agravamento tumoral (dor óssea, vermelhidão e inchaço em lesões metastáticas superficiais) com ou sem hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue), hiperglicemia (elevação de açúcar no sangue), alopecia (queda de cabelo), Síndrome do túnel do carpo (compressão do nervo mediano do punho que leva a dor, dormência e formigamento nas mãos), diarreia, letargia (sonolência) e erupções na pele (feridas na pele).
Em estudos em pacientes com AIDS foram relatados diarreia, impotência, erupções cutâneas, flatulência (gases), astenia (fraqueza) e dor.
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Também foram relatadas constipação (prisão de ventre) e diurese frequente (urgência urinária) nos pacientes que receberam altas doses de acetato de megestrol nos estudos clínicos.
Intolerância à glicose, novos casos de diabetes, exacerbação de diabetes preexistente com diminuição da tolerância à glicose e síndorme de Cushing (desordem endócrina) foram relatados quando acetato de megestrol foi utilizado. Insuficiência da glândula adrenal também foi relatada logo após a descontinuação de MEGESTAT.
A Tabela 1 inclui todos os eventos adversos citados acima agrupados de acordo com a frequência e a classe de sistemas orgânicos, seguindo as seguintes categorias:
-
Muito comum: > 1/10 (> 10%)
-
Comum (frequente): >1/100 e < 1/10 (> 1% e < 10%)
-
Incomum (Infrequente): > 1/1.000 e < 1/100 (> 0,1% e < 1%)
-
Rara: > 1/10.000 e < 1.000 (> 0,01% e < 0,1%)
-
Muito rara: < 1/10.000 (< 0,01%)
-
Não conhecida: Não pode ser estimada pelos dados disponíveis
Tabela 1 Frequência das reações adversas
Classe de Sistemas Orgânicos
Frequência
Neoplasias benignas, malignas e não Não conhecida
Eventos Adversos
Agravamento tumoral
especificadas (incluindo quistos e pólipos)
Desordens endócrinas
Não conhecida
Insuficiência adrenal (interrupção da
produção de hormônios da glândula
adrenal), Síndrome de Cushing
Desordens do Metabolismo e da nutrição
Não conhecida
Diabetes mellitus, intolerância à
glicose, hiperglicemia, aumento do
apetite
Desordens psiquiátricas
Não conhecida
Alterações do humor
Desordens do sistema nervoso
Não conhecida
Síndrome do túnel do carpo, letargia
Desordens cardíacas
Não conhecida
Insuficiência cardíaca
Desordens vasculares
Não conhecida
Tromboflebite, embolia pulmonar
(fatal em alguns casos), hipertensão,
fogacho
Desordens
respiratórias,
toráxicas
e Não conhecida
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Dispneia
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mediastinais
Desordens gastrointestinais
Comum
Náuseas,
vômitos,
diarreia,
flatulência
Não conhecida
Erupções
Alopecia
Não conhecida
Desordens renais e urinárias
Comum
Não conhecida
Desordens da pele e do tecido subcutâneo
Constipação
Diurese frequente
Desordens do sistema reprodutor e das Comum
Sangramento
mamas
Disfunção erétil
Desordens
Gerais
e
no
local
da Comum
uterino
espontâneo,
Astenia, dor, edema
administração
Investigações
Não conhecida
Aumento de peso
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
DESTE MEDICAMENTO?
Não foram observados efeitos toxicológicos agudos nos estudos envolvendo acetato de megestrol, utilizandose doses tão elevadas quanto 1600 mg/dia durante 6 meses ou mais. Relatos de superdose foram recebidos no período de pós-comercialização. Os sinais e sintomas reportados no contexto de superdose foram: diarreia, náusea, dor abdominal, dispneia, tosse, marcha instável, sonolência e dor no peito. Não existe um antídoto específico para casos de superdose com MEGESTAT. Em caso de superdose, o médico adotará medidas apropriadas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Reg. MS - 1.0180.0142
Responsável Técnico:
Dra. Elizabeth M. Oliveira
CRF-SP nº 12.529
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Fabricado por:
Aspen Pharma Pty Ltd
556 Princes Highway, Noble Park North - Victoria (Melbourne) - Austrália
Importado por:
Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S.A.
Rua Verbo Divino, 1711 Chácara Santo Antônio - São Paulo - SP
CNPJ 56.998.982/0001-07
Conservação Megestat
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem
original.
Características físicas e organolépticas
Os comprimidos de MEGESTAT 160 mg são ovais, de cor esbranquiçada, biconvexos, com um lado sulcado e com a impressão 160 do outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.