Meritor é indicado para o controle dos casos de diabetes mellitus não insulinodependente (tipo 2) nos quais não foi obtido controle satisfatório com o uso de dieta, controle do peso corporal e exercícios físicos, devendo então seu uso ser feito em
conjunto com tais medidas, a fim de proporcionar um maior controle sobre os níveis de
glicemia.
Meritor pode, a critério médico, ser usado em associação com a insulina, porém seu
uso combinado à insulina exige cuidadosa monitorização, pois o potencial para a
ocorrência de hipoglicemia (diminuição intensa dos níveis de glicose no sangue) pode
aumentar.
Antes de tomar Meritor
A utilização desse medicamento deve ser sempre rigorosamente acompanhada pelo
médico, obedecendo-se às dosagens e horários prescritos. Em nenhuma hipótese
deve ser feita qualquer tipo de adaptação, alteração de dose ou substituição de
medicamentos sem o conhecimento e a orientação do médico.
Meritor deve ser utilizado exclusivamente por via oral, obedecendo-se a dosagem e os
horários estabelecidos pelo médico.
O uso combinado de cloridrato de metformina e de glimepirida não elimina a
necessidade de controle dietético em todos os casos de diabetes, assim como de
controle de peso corporal e manutenção de atividade física.
Devem ser regularmente realizados os controles clínicos e bioquímicos habituais do
diabetes.
Se houver necessidade de realizar exames radiográficos com utilização de contrastes
(ex: urografia excretora, angiografia, etc), deve-se informar ao médico para que o
mesmo oriente quanto à maneira adequada de interromper o tratamento e reiniciar
após o procedimento.
Também deve ser informado ao médico qualquer caso em que haverá necessidade de
realização de procedimentos cirúrgicos e que em virtude disso, você precise parar de
se alimentar ou de ingerir líquidos. Em geral recomenda-se suspender
temporariamente a administração de Meritor previamente à cirurgia (ao menos 24
horas antes) e não reiniciar seu uso até que a alimentação oral tenha sido
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restabelecida e a função renal avaliada, sendo a orientação quanto ao controle do
diabetes dada pelo médico
O cloridrato de metformina pode muito raramente desencadear ou contribuir para o
aparecimento de acidose lática, que é um distúrbio do equilíbrio metabólico do
organismo e que, na ausência de tratamento específico, pode ser bastante grave ou
mesmo fatal. A acidose lática ocorre de maneira rara e em geral está associada a
fatores como desidratação, deficiência na função dos rins, uso excessivo de bebida
alcoólica, estados clínicos que comprometem a oxigenação adequada dos tecidos e
órgãos e nos casos de insuficiência das funções do fígado. São sinais possíveis desse
distúrbio o aparecimento de dores abdominais, alteração da temperatura corporal,
cãibras, astenia (fraqueza orgânica) intensa e alterações dos níveis de consciência.
Caso tal suspeita ocorra procure imediatamente o serviço médico.
Todas as sulfonilureias são capazes de produzir hipoglicemia (queda nos níveis de
glicose).
A ocorrência de hipoglicemia é mais frequente quando a ingestão calórica é baixa,
após exercícios físicos, quando há ingestão de álcool, ou quando mais de um agente
hipoglicemiante é usado. O uso combinado de glimepirida com insulina pode aumentar
o potencial para hipoglicemia.
Durante as primeiras semanas do tratamento, é recomendada uma monitorização
cuidadosa dos níveis de glicose a fim de adequar as doses e evitar o risco de
hipoglicemia.
A hipoglicemia pode ser quase sempre, controlada pela administração de carboidratos
(glicose ou açúcar). Entretanto apesar de se obter um aumento da glicemia com
medidas de controle, pode ocorrer hipoglicemia novamente. Casos graves de
hipoglicemia requerem tratamento imediato, e em algumas circunstâncias o paciente
deve ser hospitalizado.
Pode ocorrer diminuição do estado de alerta devido à hipoglicemia ou hiperglicemia,
principalmente no início ou após alterações no tratamento ou quando o medicamento
não é tomado regularmente. Afetando, por exemplo, a habilidade em conduzir veículos
ou operar máquinas.
Evite usar bebidas alcoólicas durante o tratamento.
GRAVIDEZ:
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Certos
agentes
hiperglicemiantes
(corticosteroides,
diuréticos
tiazídicos,
contraceptivos orais) podem alterar o curso do diabetes e tornar necessário o aumento
da dose de cloridrato de metformina ou sua combinação com sulfonilureias
hipoglicemiantes ou terapia com insulina.
O cloridrato de metformina quando usado isoladamente, não ocasiona hipoglicemia.
Entretanto, é necessário estar atento à potencialização da ação, quando administrado
em associação com insulina ou sulfonilureias hipoglicemiantes.
A seguir são listadas as principais interações de Meritor conforme sua gravidade
potencial:
Interações medicamento-medicamento relacionadas à GLIMEPIRIDA
Maiores
a) Podem causar descontrole glicêmico ou aumentar o risco de hipoglicemia
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Medicamentos:
ciprofloxacino,
gemifloxacino,
levofloxacino,
lomefloxacino,
moxifloxacino, norfloxacino, ofloxacino, pefloxacino, disopiramida, voriconazol,
miconazol, fluconazol.
Moderadas
a) Podem aumentar o risco de hipoglicemia ou causar descontrole glicêmico:
Medicamentos: atenolol, betaxolol, bisoprolol, carvedilol, esmolol, labetalol, etoprolol, nadolol, nebivolol, pindolol, propranolol, sotalol, timolol, aceclofenaco, claritromicina, clometacina, clonixina, diclofenaco, diflunisal, dipirona, fenofibrato, fenoprofeno,
ibuprofeno, indometacina, indoprofeno, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam,
meclofenamato, ácido mefenâmico, meloxicam, nabumetona, naproxeno, nimesulida,
oxaprozina, oxifenilbutazona, fenilbutazona, piroxicam, pirprofeno, suprofeno,
tenoxicam, cloranfenicol, miconazol, probenecida, acenocoumarol, dicumarol,
fluoxetina, femprocumona, sulfacitina, sulfadiazina, sulfadoxina, sulfaguanidina,
sulfamerazina,
sulfametazina,
sulfametizol,
sulfametoxazol,
sulfapiridina,
sulfassalazina, sulfisoxasol, varfarina, lanreotida, octreotida, somatropina, Gymnema
sylvestre, Ginseng, Psyllium, Hypericum perforatum, eucalipto, glucomannan, goma
guar, melão amargo.
b) Podem causar hipoglicemia excessiva, depressão do Sistema Nervoso Central
e convulsões:
clorgilina, ipronizada, isocarboxazida, moclobemida, nialamida, pargilina, fenelzina,
procarbazina, selegilina, sitaglipitina, toloxatona, tranilcipromicina.
c) Podem causar alteração de eficácia da medicação antidiabética:
levotiroxina, lanreotida, octreotida.
Interação medicamento-medicamento relacionadas à METFORMINA
Maiores:
a) Podem causar aumento de risco de hipoglicemia ou descontrole glicêmico:
ciprofloxacino, gemifloxacino, levofloxacino, lomefloxacino, moxifloxacino, norfloxacino, ofloxacino, pefloxacino.
b) Podem causar acidose lática e alteração de função renal:
ácido iobenzâmico, ácido ioglicâmico, , ácido iopanoico, ácido iopronico, ácido
iosérico, ácido iotróxico, ácido ioxitalâmico, ácido iocarmico, diatrizoato, iobitridol, iodamida, iodipamida, iodixanol, iodopiracete, iomeprol, iopamidol, iopentol, iopromida, iosimida, iotalamato, iotrolana, ioversol, ioxaglato, metrizamida, tiropanoato de sódio, ácido acetrizoico, ácido iocetâmico, ioexolo, ácido iodopúrico,ácido, ácido metrizóico, meglumina, iotasulum,iofendilato.
c) Podem causar aumento dos níveis de metformina sérica:
cimetidina.
d) Podem causar arritmias cardíacas:
dofetilide.
Moderadas
a) Podem causar descontrole glicêmico, dificultar a ação antidiabética ou
aumentar o risco de hipoglicemia:
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atenolol, betaxolol, bisoprolol, carvedilol, esmolol, labetalol, metoprolol, nadolol,
nebivolol, pindolol, propranolol, sotalol, timolol, levotiroxina, alcaçuz, Hypericum
perforatum, Gymnema sylvestre, goma de guar, eucalipto, ginseng, glucomanan,
psyllium, melão amargo.
b) Podem causar aumento de risco de efeitos colaterais de metformina:
amilorida, digoxina, morfina, procainamida, sulfato de morfina lipossômica, quinidina,
procainamida quinina, ranitidina, triantereno, trimetropina, vancomicina, amilorida,
digoxina, morfina, procainamida, sulfato de morfina lipossômica, quinidina,
procainamida quinina, ranitidina, triantereno, trimetropina, vancomicina, cefalexina,
dolutegravir.
c) Podem causar hipoglicemia e alterações neurológicas:
clorgilina, fenelzina, iproniazida, isocarboxazida, moclobemida.
d) Podem interferir na ação de outros medicamentos:
fenprocumona.
e) Podem aumentar o risco de acidose lática:
maleato de enalapril, etanol, nialamida, parglina, procarbazina, selegilina, toloxatona, tranilcipromina, zonisamida, acetazolamida.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso
para a sua saúde.
Como tomar Meritor
Meritor deve ser administrado preferencialmente pela manhã juntamente com o café
da manhã ou com a primeira refeição principal do dia.
Nos casos em que se tornar necessário a administração de mais de uma dose ao dia,
as doses deverão ser divididas em duas tomadas diárias, sempre acompanhando a
alimentação.
A dose inicial sugerida para início de terapia deverá ser a mais baixa (2 mg de
glimepirida/1000 mg de metformina) a fim de evitar o risco de ocorrência de
hipoglicemia e reduzir a ocorrência de efeitos adversos notadamente gastrintestinais
secundários à metformina.
A utilização de Meritor deve ser sempre acompanhada do tratamento dietético,
controle do peso corporal e manutenção de atividade física.
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Posologia inicial recomendada em pacientes diabéticos não adequadamente
controlados com a terapia não farmacológica:
Um comprimido ao dia na dose 2 mg de glimepirida/1000 mg de metformina
administrado junto com a refeição (preferencialmente após o café da manhã),
recomendando-se acompanhamento apropriado dos níveis glicêmicos na fase inicial
do tratamento.
Pacientes diabéticos previamente tratados com sulfonilureias ou metformina
isoladamente:
Em pacientes previamente tratados com monoterapia (uma única terapia) utilizando
glimepirida (ou outras sulfonilureias) ou metformina isoladamente em que não se
esteja obtendo o controle adequado dos níveis glicêmicos, é recomendável que a dose
inicial de Meritor não contenha quantidade superior de metformina ou glimepirida (ou o
equivalente de outras sulfonilureias) àquela anteriormente utilizada pelo paciente.
Da mesma forma, em caso de controle não satisfatório, a dose pode ser aumentada a
cada 2 semanas, podendo-se utilizar a combinação na dose de 4 mg de
glimepirida/1000 mg de metformina 1 vez ao dia
Para se evitar o risco de hipoglicemia é recomendável que a dose inicial de Meritor
não contenha quantidade superior de metformina ou glimepirida à qual é previamente
utilizada pelo paciente.
Pacientes previamente tratados com glimepirida (ou outras sulfonilureias) e
metformina em combinação:
A dose inicial não deve passar a dose diária de glimepirida (o equivalente de outra
sulfonilureia) e de metformina previamente em uso pelo paciente.
Após a troca por Meritor, os pacientes devem ser rigorosamente monitorizados para
evitar-se a ocorrência de hipoglicemia e os aumentos de dosagem devem ser feitos
como descritos anteriormente.
Pacientes diabéticos tipo 2 em uso de insulina: Nesses casos, deve-se considerar
que a utilização da associação glimepirida/metformina pode diminuir a necessidade
diária de insulina, devendo-se efetuar acompanhamento rigoroso dos parâmetros
glicêmicos.
Em pacientes idosos, recomenda-se iniciar o tratamento com a dose mais baixa de
Meritor.
As doses máximas diárias são:
Concentração
2 mg de glimepirida/1000 mg de metformina
4 mg de glimepirida/1000 mg de metformina
Dose máxima diária
2 comprimidos
2 comprimidos
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso o medicamento esteja sendo utilizado uma vez ao dia, junto ao café da manhã, a
dose esquecida pode ser tomada junto ao almoço.
Se o horário da medicação for junto ao almoço, só deve ser tomada a medicação no
horário noturno se isto for autorizado pelo médico e em caso contrário, recomenda-se
aguardar o próximo horário habitual de uso da medicação e tomar a dose diária
recomendada. Em nenhuma hipótese, a dose deve ser dobrada em função de
esquecimento de uma tomada de medicação.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista.
Possíveis reações adversas Meritor
Meritor_BU 01_VP
A utilização de Meritor mostra ser bem tolerada pela grande maioria dos pacientes,
não provocando efeitos prejudiciais sobre as atividades psíquicas e motoras.
Um dos principais riscos de qualquer terapia hipoglicemiante é a ocorrência de
hipoglicemia (glicemia menor do que 60 mg).
Sinais como sudorese, pele úmida e fria, ansiedade, taquicardia, hipertensão,
palpitação, dor no peito e arritmias cardíacas podem surgir e alertar para ocorrência de hipoglicemia. Os sintomas podem variar de paciente para paciente, e melhoram ou
desaparecem com a correção da glicemia.
Reações adversas relacionadas à GLIMEPIRIDA:
Os sintomas desagradáveis que podem ocorrer quando da ocorrência de quadros de
hipoglicemia incluem cefaleia (dor de cabeça), excesso de apetite, fadiga (cansaço),
anormalidades do sono, inquietação, agressividade, depressão, confusão, alterações
na fala, alterações visuais, tremor, paresias (é a disfunção ou interrupção dos
movimentos de um ou mais membros), distúrbios sensoriais, delírio, tontura, sensação
de abandono, perda do autocontrole, convulsões (contração repentina, violenta e
incontrolável de um grupo de músculos), sonolência, podendo evoluir para coma,
dificuldade respiratória e bradicardia (diminuição na frequência cardíaca),
hiponatremia, ocorrer vasculite alérgica ou hipersensibilidade cutânea a luz, elevação
de transaminases séricas. Sudorese (suor excessivo), pele úmida e fria, ansiedade,
taquicardia (aumento da frequência cardíaca), hipertensão (pressão alta), palpitação
(alteração no ritmo do coração), dor no peito e arritmias cardíacas (alteração no ritmo do coração). Os sintomas podem variar de paciente para paciente, e melhoram ou
desaparecem com a correção da glicemia.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): hipoglicemia (glicemia menor do que 60 mg/dl),náuseas
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): diarréia, vômito, visão turva, dor abdominal, reações cutâneas do tipo
alérgicas.
Ocorrem raramente leucopenia e trombocitopenia (redução de glóbulos brancos e
plaquetas e casos isolados de outras alterações sanguíneas como anemia hemolítica
ou, por exemplo, eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulicitose e pancitopenia.
Reações adversas relacionadas à METFORMINA
As reações adversas decorrentes do uso do cloridrato de metformina compreendem
alterações gastrintestinais como náuseas, vômitos e diarreia, que ocorrem
principalmente no início do tratamento e desaparecem espontaneamente na maioria
dos casos.
Para reduzir a ocorrência de alterações digestivas, recomenda-se administrar o
cloridrato de metformina em duas tomadas diárias, durante ou ao término das
refeições.
Cefaleia e tontura podem ocorrer ocasionalmente e em apenas em um pequeno
número dos pacientes com problemas digestivos (cerca de 10%) foi necessário
interromper o tratamento.
O cloridrato de metformina pode desencadear ou contribuir para o aparecimento de
acidose lática, complicação que, na ausência de tratamento específico, pode ser fatal.
A acidose lática é uma emergência médica e seu tratamento exige sempre a
hospitalização do paciente.
A acidose lática caracteriza-se por dispneia acidótica (falta de ar), dores abdominais, hipotermia (baixa na temperatura do corpo) e, a seguir, coma.
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Reação muito comum (ocorre entre 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): Distensão (inchaço) abdominal, flatulências, diarreia e vômito.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): náuseas, deficiência de cobalamina
Teratogenicidade/Gravidez
Uma hipoglicemia grave pode desenvolver-se nos primeiros dias após o parto das
mães que tomaram sulfonilureias no final da gravidez.
Revisões da literatura verificaram que, em geral, crianças expostas, durante a
gestação, a agentes hipoglicemiantes orais apresentam malformações congênitas em
uma incidência mais frequentes do que crianças não expostas.
Amamentação
A evidência disponível e/ou consenso entre os especialistas é inconclusiva ou é
insuficiente para determinar risco infantil quando usado durante a amamentação.
Devem-se pesar os benefícios potenciais do tratamento de drogas contra os riscos
potenciais antes de prescrever este fármaco durante a amamentação.
Dado ao baixo peso molecular da droga há transferência para o leite materno, não se
sabe o potencial de reações adversas no lactente e os riscos à exposição à droga são
desconhecidos
A metformina é eliminada no leite materno, entretanto, estudos clínicos não verificaram efeitos adversos em crianças expostas à droga através da amamentação.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado
corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos.
Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A superdosagem de glimepirida pode produzir hipoglicemia grave com risco de vida.
Todo caso suspeito de superdose envolvendo o uso de glimepirida e metformina deve
ser encaminhado para avaliação médica urgente ainda que medidas em casos leves
possam ser tomadas em domicílio.
Leve hipoglicemia sem perda da consciência ou sintomas neurológicos pode ser
tratada com glicose oral e uso de alimentos, porém o médico deve monitorar o
paciente por no mínimo 12 horas. Hipoglicemia grave, com coma, convulsões ou
outras manifestações neurológicas são infrequentes, mas constituem emergência
médica com necessidade de internação.
Não é recomendado induzir vômito.
A ingestão de doses elevadas de metformina pode causar um quadro chamado de
acidose lática que se caracteriza por alteração da respiração, náuseas, vômitos,
cãibras, podendo evoluir até para estado de coma se não houver tratamento
adequado.
A suspeita de ingestão excessiva de metformina exige a imediata avaliação médica e
em caso de confirmação de acidose lática, a internação para o tratamento adequado.
Nestes casos pode ocorrer um distúrbio denominado acidose lática, que exige
internação do paciente para tratamento adequado.
No caso de suspeita de ingestão excessiva deste medicamento, procure
imediatamente seu médico ou dirija-se a um pronto-socorro, informando a quantidade
ingerida, o horário de ingestão e os sintomas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Meritor_BU 01_VP
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações sobre como proceder.
III- DIZERES LEGAIS
MS - 1.0573.0377
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP nº 30.138
Fabricado por Laboratórios Silanes S.A. de C.V. Toluca México
Importado e embalado por Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Via Dutra, km 222,2 - Guarulhos - SP
CNPJ 60.659.463/0001-91 - Indústria Brasileira
Conservação Meritor
MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Os comprimidos revestidos de Meritor 2/1000 e Meritor 4/1000 são de coloração
branca e formato oblongo com gravação Silanes de um lado e vinco do outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico
para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.