Este medicamento é destinado ao tratamento de:
Redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC) (derrame cerebral) primário ou
recorrente, em pacientes com história de pelo menos um dos seguintes eventos: AVC
isquêmico completo, AVC menor, déficit neurológico isquêmico reversível ou ataque
isquêmico transitório (inclusive amaurose monocular transitória - perda transitória total ou parcial da percepção visual de um olho).
Prevenção de acidentes isquêmicos extensos, especialmente coronarianos, em pacientes
com arteriosclerose obliterante crônica (doença na parede das artérias levando à oclusão) dos membros inferiores, com sintomas de claudicação intermitente (suprimento sanguíneo
insuficiente nos membros inferiores para caminhar).
Prevenção e correção dos distúrbios plaquetários induzidos por circuitos extracorpóreos: -cirurgia com circulação extracorpórea (circulação do sangue que ocorre fora do corpo do paciente, em um aparelho).
-hemodiálise crônica.
Prevenção de oclusões subagudas após implante de stent (dispositivo metálico, utilizado com a finalidade de manter a artéria aberta) coronariano.
Antes de tomar Plavasc
medula óssea) ou pancitopenia (diminuição dos elementos do sangue, como glóbulos
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas).
Incomuns: trombocitopenia (número de plaquetas abaixo do normal) isolada ou
excepcionalmente acompanhada de anemia hemolítica (anemia devido à diminuição do
tempo de vida dos glóbulos vermelhos).
-Distúrbios do sistema nervoso
Dor de cabeça, tontura e neuropatia periférica (doença que afeta um ou vários nervos) tem sido reportadas.
-Distúrbios vasculares
Complicações hemorrágicas, principalmente, mas não limitado a, hematoma ou equimose
(mancha na pele resultante do extravasamento de sangue) e epistaxe (sangramento do nariz) podem ocorrer durante o tratamento. Foram relatados casos de hemorragia pré e pósoperatória (vide O que devo saber antes de usar este medicamento). Hemorragia intracerebral, hematúria (sangue na urina) e hemorragia da conjuntiva também foram
reportadas.
-Distúrbios gastrointestinais
Diarreia foi a reação mais comumente relatada seguida em frequência, pela náusea. A
diarreia é usualmente leve e transitória, ocorrendo principalmente durante os primeiros três meses de tratamento. Geralmente essas manifestações regridem em 1 a 2 semanas, mesmo
na vigência do tratamento. Foram relatados muito raramente casos de diarreia grave com
colite (infecção do intestino por bactéria), incluindo colite linfocítica. Se o efeito for severo e persistente, o tratamento deve ser descontinuado.
Úlcera gastroduodenal (lesão localizada no estômago ou duodeno com destruição da
mucosa da parede destes órgãos) também foi reportada.
-Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
Foram descritos casos de placas elevadas na pele, particularmente maculopapulares
(escamosas) ou urticariformes (que coçam e/ou ardem), frequentemente acompanhados
com prurido (coceira). Tais manifestações aparecem em geral nos primeiros três meses de tratamento (tempo médio de início: 11 dias), e podem ser generalizadas. Com a suspensão do tratamento as reações cutâneas regridem em poucos dias. Estas manifestações cutâneas podem ser generalizadas. Têm sido relatados raros casos de eritema multiforme (manchas
vermelhas planas ou elevadas, com bolhas, ou feridas que podem acontecer em todo o
corpo), Síndrome de Stevens Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por
bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) e Síndrome de Lyell (Doença exfoliativa da
pele, encontrada principalmente em adultos e caracterizada por bolhas flácidas, de maneira que a pele tenha a aparência de ter sido queimada).
Dermatite esfoliativa (alteração da pele acompanhada de descamação) também foi
reportada.
-Distúrbios hepatobiliares
O tratamento com ticlopidina foi acompanhado do aumento das enzimas hepáticas (do
fígado). O tratamento com ticlopidina também foi acompanhado de pequena elevação de
bilirrubina (pigmento amarelo produto da degradação da hemoglobina).
Raros: hepatite nos primeiros três meses de tratamento. A evolução foi em geral favorável após suspensão do tratamento. No entanto foram relatados casos raríssimos de óbito. Casos de hepatite fulminante também foram reportados.
-Distúrbios do sistema imune
Muito raros: reações imunológicas com diferentes manifestações, tais como: reações
alérgicas, anafilaxia (reação alérgica grave), artralgia (dor nas articulações), pneumopatia alérgica, vasculite (inflamação de qualquer um dos vasos sanguíneos), síndrome lúpica,
edema de Quincke (tipo de urticária), nefropatia (lesão ou doença no rim) por
hipersensibilidade (alergia) resultando às vezes em falência dos rins, eosinofilia (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue chamado eosinófilo).
Desconhecidos: reação cruzada de hipersensibilidade à droga entre tienopiridinas (como
clopidogrel, prasugrel) (vide O que devo saber antes de usar este medicamento Precauções) -Distúrbios gerais
Muito raro: febre isolada.
Alterações laboratoriais
Hematológicas: Neutropenia e, mais raramente, pancitopenia, assim como trombocitopenia
isolada ou excepcionalmente associada à anemia hemolítica, foram descritas durante o
tratamento com a ticlopidina.
Hepáticas (do fígado): O uso de ticlopidina pode ser acompanhado de elevação isolada ou não da fosfatase alcalina, transaminases (mais que 2 vezes o limite de normalidade) e
bilirrubina (pequeno aumento).
Investigações: Tratamento crônico com ticlopidina pode estar associado a aumento de
colesterol e triglicerídeos séricos.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se for ingerida uma quantidade acima da indicada de Plavasc®, existe o risco de
sangramento. Neste caso, deve-se procurar, imediatamente, atendimento médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de
intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
M.S. no 1.0370. 0534
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO no 2.659
LABORATÓRIO
TEUTO BRASILEIRO S/A.
CNPJ 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 DAIA
CEP 75132-140 Anápolis GO
Indústria Brasileira
Como tomar Plavasc
Você deve tomar o comprimido, sem mastigar, com líquido, por via oral.
Uso em adultos: 2 comprimidos ao dia, durante as refeições.
Não há estudos dos efeitos de Plavasc® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela
via oral, conforme recomendado pelo médico.
População especial: vide O que devo saber antes de usar este medicamento.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se
estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao
mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
Possíveis reações adversas Plavasc
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento).
-Distúrbios do sangue e sistema linfático
Comuns: neutropenia (quantidade de neutrófilos abaixo do normal) incluindo neutropenia
severa.
A maioria dos casos de neutropenia severa ou agranulocitose (falta ou número insuficiente de neutrófilos, basófilos e eosinófilos) manifetou-se nos primeiros três meses de tratamento com ticlopidina (necessária monitorização das células sanguíneas). A medula óssea revelou redução dos precursores mieloides.
Raros: púrpura trombocitopênica trombótica (doença caracterizada por número de
plaquetas abaixo do normal, anemia hemolítica, manifestações neurológicas, quantidades
excessivas de ureia e creatinina, febre e trombose nas arteríolas e capilares terminais) (vide
Conservação Plavasc
MEDICAMENTO?
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características do medicamento: Comprimido circular revestido de cor branca. Os
comprimidos de Plavasc® não apresentam características organolépticas marcantes que
permitam sua diferenciação em relação a outros comprimidos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.