Medicamentos: Bula Reuquinol

Laboratório: Apsen Farmaceutica S/A

O que é Reuquinol

Reuquinol® é indicado para o tratamento de: - afecções reumáticas e dermatológicas; - artrite reumatoide; - artrite reumatóide juvenil; - lúpus eritematoso sistêmico; - lúpus eritematoso discoide; - condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar. Malária (doença causada por protozoários): Tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax, P. ovale, P. malariae e cepas (linhagens) sensíveis de P. falciparum (protozoários causadores de malária). Tratamento radical da malária provocada por cepas sensíveis de P. falciparum.

Antes de tomar Reuquinol

ADVERTÊNCIAS Caso você esteja sob tratamento prolongado, o médico deve realizar exame oftalmológico de 6 em 6 meses. O exame deve incluir oftalmoscopia (exame para verificação da retina) cuidadosa incluindo teste de acuidade visual (clareza ou nitidez da visão), verificação do campo de visão, visão para cores e fundoscopia (exame de fundo de olho). Se ocorrer qualquer distúrbios visual (acuidade visual, visão para cores), o medicamento deve ser imediatamente descontinuado e o médico deve observar o paciente cuidadosamente quanto à possível progressão do distúrbio visual. Alterações retinianas (e distúrbios visuais) podem progredir mesmo após o término da terapia. Foi demonstrado que a hidroxicloroquina causa hipoglicemia severa incluindo perda de consciência que pode ser um risco para a vida em pacientes tratados com e sem medicação antidiabética (vide Interações Medicamentosas e Quais os males que este medicamento pode causar?). Pacientes tratados com hidroxicloroquina devem ser alertados sobre o risco de hipoglicemia e dos sinais e sintomas clínicos associados. Pacientes que apresentarem sintomas sugestivos de hipoglicemia durante o tratamento com hidroxicloroquina devem ter níveis de glicose no sangue avaliados e o tratamento revisado, se necessário. Foram reportados casos raros de comportamento suicida em pacientes tratados com Reuquinol®. PRECAUÇÕES Casos de cardiomiopatia (doença do coração), resultado em insuficiência cardíaca, em alguns casos com desfecho fatal, têm sido relatados em pacientes tratados com Reuquinol® (vide Quais os males que este medicamento pode me causar? e O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento? Sinais e Sintomas). A monitorização clínica de sinais e sintomas de cardiomiopatia é aconselhada e Reuquinol® deve ser descontinuado aos primeiros sinais da doença. Toxicidade crônica deve ser considerada quando distúrbios de condução (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) e/ou hipertrofia biventricular são diagnosticados (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?). 2 Administrar Reuquinol® com cautela a pacientes com problemas gastrintestinais (do estômago e/ou no intestino) neurológicos (do sistema nervoso) ou hematológicos (do sangue), e aqueles com alergia a quinina, deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase, porfiria (doença metabólica) ou psoríase (doença de pele). Embora o risco de depressão da medula óssea seja pequeno, aconselha-se hemograma (exame de sangue) periódico e suspensão do tratamento caso surjam alterações hematológicas. Crianças pequenas são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas, e portanto, você deve guardar Reuquinol® longe do alcance das crianças. Todos os pacientes submetidos à terapia de longo prazo com hidroxicloroquina devem realizar exame periódico da função dos músculos esqueléticos e reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão de um tendão muscular). Caso sejam observadas alterações (fraqueza), o medicamento deverá ser suspenso. Gravidez e amamentação: A hidroxicloroquina atravessa a placenta. Os dados são limitados com relação ao uso de hidroxicloroquina durante a gravidez. O uso hidroxicloroquina é desaconselhado durante a gravidez, exceto quando, na opinião do médico, os benefícios potenciais superam os riscos. Deve ser lembrado que doses terapêuticas de 4-aminoquinolinas foram associadas às alterações no sistema nervoso central tais como ototoxicidade (auditiva e toxicidade vestibular), surdez congênita, hemorragia (sangramento) e coloração anormal da retina. A hidroxicloroquina é eliminada em pequena quantidade através do leite materno. Por isso, a administração de hidroxicloroquina às mães que estejam amamentando requer cautela, pois crianças pequenas são extremamente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas. Desta forma, apenas o médico pode decidir sobre o uso de Reuquinol® durante a gravidez e amamentação, pois o uso do medicamento nesses períodos necessita de cuidados especiais. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Populações especiais: Recomenda-se cautela em pacientes com disfunções hepáticas (do fígado) ou renais (dos rins) ou que estejam tomando medicamentos capazes de afetar esses órgãos: pode ser necessária redução da dose da hidroxicloroquina. Pacientes idosos: Não há relatos e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos. Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: Os pacientes deverão ser alertados quanto a dirigir veículos e operar máquinas, pois a hidroxicloroquina pode alterar a acomodação visual e provocar visão turva. Caso essa condição não seja autolimitante, pode haver necessidade de reduzir a dose temporariamente. 3 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Reuquinol® pode aumentar os níveis de digoxina (medicamentos para o coração) no plasma (sangue). Por isso, os níveis de digoxina sérica devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes em uso concomitantes destas substâncias. Como hidroxicloroquina pode aumentar os efeitos do tratamento hipoglicêmico (diminuição da taxa de açúcar no sangue), pode ser necessária uma diminuição nas doses de insulina ou drogas antidiabéticas. Halofantrina prolonga o intervalo QT e não deve ser administrada com outros fármacos que têm o potencial para induzir arritmias cardíacas (alteração da frequência ou ritmo dos batimentos cardíacos), incluindo hidroxicloroquina. Além disso, pode haver um aumento do risco de indução de arritmias ventriculares se hidroxicloroquina é utilizada concomitantemente com outras drogas arritmogênicas, tais como amiodaroma e moxifloxacina. Um aumento dos níveis plasmáticos de ciclosporina foi reportado quando a ciclosporina e hidroxicloroquina foram coadministradas. A hidroxicloroquina pode diminuir limiar convulsivo. A coadministração de hidroxicloroquina com outros antimaláricos conhecidos por baixarem o limiar conclusivo (por exemplo, mefloquina) pode aumentar o risco de convulsões. Além disso, a atividade de drogas antiepilépticas pode ser prejudicada se coadministradas com hidroxicloroquina. Em um estudo de interação de dose única, foi reportado que a cloroquina reduz a biodisponibilidade do praziquantel. É desconhecido se existe um efeito semelhante quando hidroxicloroquina e praziquantel são coadministrados. Por extrapolação, devido às semelhanças de estruturas e parâmetros farmacocinéticos entre hidroxicloroquina e cloroquina, um efeito similar pode ser esperado para hidroxicloroquina. Existe o risco teórico de inibição da atividade intracelular da -galactosidase quando hidroxicloroquina é coadministrada com agalsidase. Reuquinol® pode também estar sujeito às várias das interações descritas para a cloroquina, muito embora relatos específicos não tenham sido divulgados. Estão incluídos: Potencialização da sua ação bloqueadora direta na junção neuromuscular pelos antibióticos aminoglicosídeos; Inibição do seu metabolismo pela cimetidina (medicamento para o estômago), que pode aumentar a concentração plasmática da substância; Antagonismo (interferência) do efeito da neostigmina e piridostigmina (medicamentos utilizados no tratamento da miastenia grave, fraqueza muscular); Redução da resposta humoral (mediada por anticorpos) à imunização primária com a vacina humana diploide antirrábica intradérmica; Tal como para cloroquina, os antiácidos (medicamentos para o estômago) podem reduzir a absorção do Reuquinol ®, sendo aconselhável observar um intervalo de 4 horas entre a administração do Reuquinol® e de antiácidos. Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 4 Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Como tomar Reuquinol

Reuquinol® deve ser tomado durante uma refeição, ou com um copo de leite. Doenças reumáticas (doença caracterizada por dor muscular e na articulação) A ação do Reuquinol ® é cumulativa e exigirá várias semanas para exercer seus efeitos terapêuticos benéficos, enquanto que efeitos colaterais de baixa gravidade podem ocorrer relativamente cedo. Alguns meses de terapia podem ser necessários antes que os efeitos máximos possam ser obtidos. Caso uma melhora objetiva (redução do edema da articulação, aumento da mobilidade) não ocorra em 6 meses, Reuquinol ® deverá ser descontinuado. Lúpus eritematoso sistêmico e discoide: Dose inicial para adultos: 400 a 800 mg diários Dose de manutenção: 200 a 400 mg diários Artrite reumatoide Dose inicial para adultos: 400 a 600 mg diários Doses de manutenção: 200 a 400 mg diários Artrite crônica juvenil A posologia não deve exceder 6,5 mg/Kg de peso/dia, até uma dose máxima diária de 400 mg. 5 Doenças fotossensíveis (condições na pele provocadas ou agravadas pela luz) O tratamento com Reuquinol® deve ser de 400 mg/dia no momento inicial e depois reduzido para 200 mg/dia. Se possível, o tratamento deve ser iniciado alguns dias antes à exposição solar. Malária (doença causada por protozoários): Tratamento supressivo Uso adulto: 1 comprimido de 400 mg de Reuquinol® em intervalos semanais. Uso em crianças: a dose supressiva é de 6,5 mg/Kg de peso semanalmente. Não deverá ser ultrapassada a dose para adultos, a despeito do peso. Caso as circunstâncias permitam, o tratamento supressivo deverá ser iniciado 2 semanas antes da exposição. Entretanto, se isso não for possível, uma dose dupla inicial de 800 mg para adultos ou de 12,9 mg/kg para crianças pode ser recomendada, dividida em duas tomadas em 6 horas de intervalo. A terapêutica supressiva deverá ser continuada por 8 semanas após deixar à área endêmica (área geográfica reconhecida pela transmissão de uma determinada doença). Tratamento da crise aguda Uso adulto: dose inicial de 800 mg seguida de 400 mg após 6 a 8 horas e 400 mg diários em 2 dias consecutivos (total de 2 g de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, empregando uma única dose de 800 mg (620 mg base) provou ser também eficaz. A dose para adultos também pode ser calculada na base do peso corporal. Esse método é preferível para uso em pediatria (em crianças). Uso em criança: administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2 g) dividida em 3 dias, como se segue: primeira dose 12,9 mg/kg (não exceder 800 mg); segunda dose 6,5 mg/kg (não exceder 400 mg) seis horas após primeira dose; terceira dose 6,5 mg/Kg 18 horas após a segunda dose; quarta dose 6,5 mg/kg 24 horas após a terceira dose. Não há estudos dos efeitos de Reuquinol® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico. Siga a orientação de se médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Conservação Reuquinol

Reuquinol® 400 mg deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegidos da luz e umidade. O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características físicas e organolépticas Comprimidos brancos, oblongo e biconvexo. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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